quinta-feira, 30 de abril de 2009

Albinismo


A palavra albinismo deriva do latim albus (branco) e se refere à incapacidade de um indivíduo ou animal de fabricar um pigmento denominado melanina (do grego melan , negro), que dá cor à pele e protege da radiação ultravioleta tanto do Sol.

Albinismo é a ausência parcial ou total do pigmento melanina na pele, no cabelo e nos olhos. Pessoas de pele clara e rosada, olhos azul acinzentados ou róseo-claros e cabelos esbranquiçados sofrem de albinismo, uma patologia congênita em que os pais, não necessariamente albinos, são portadores do gene causador da doença. Na fecundação, se os dois genes se juntam, as células do bebê não são programadas para produzerem a melanima.

Em algumas espécies, anomalias do tipo albinismo, as leucoses e outras anomalias de pigmentação são causadas por uma reprodução seletiva e a aparência de cores incomuns nestes animais é normal. Os animais com Leucoses podem no início aparecer albinos, mas o pigmento nestas criaturas não é inteiramente ausente; na maioria de casos é retido nos olhos. O albinismo é muito raro. Quando ocorre no habitat selvagem os animais têm uma taxa muito baixa de sobrevivência. No cativeiro a taxa da sobrevivência é boa, mas raramente se vê um albino. Tal é a raridade dos animais albinos que, e dos seus primos brancos ligeiramente menos raros, são freqüentemente considerados sagrados. Isto se aplica aos elefantes brancos na Tailândia e ao gado branco na Índia. Isto é, no caso do albinismo, o indivíduo ou animal possui melanócitos, onde se gera a melanina, mas uma disfunção não permite que estas células fabriquem o pigmento.

Diferentes alterações dos genes podem causar albinismo. Por exemplo, a falta de alguma das enzimas sintetizadoras da melanina ou a incapacidade da enzima para entrar nas células responsáveis pela pigmentação e transformar o aminoácido tirosina, a base para construir o pigmento, em melanina.