domingo, 27 de dezembro de 2009

Cuidados ao salvar um cão acidentado


Se algum dia você estiver na rua e encontrar um cachorro machucado ou atropelado, não se desespere e muito menos despreze a dor do animal. É importante que esteja preparado, pois ele dependerá dos seus cuidados para ser ajudado em uma situação de emergência.

Um cão ferido normalmente estará com dor e muito assustado. E, a não ser que se sinta muito seguro com a sua presença, poderá tentar fugir ou até mesmo mordê-lo. Com base nisso, algumas dicas poderão lhe garantir sucesso no salvamento.

Em primeiro lugar, tente se aproximar lentamente falando em um tom de voz tranquilizador. Quando estiver perto, abaixe-se e continue falando, observando seus olhos e expressão facial: se o cão estiver com os olhos bem abertos e rosnando, evite tente fazer carinho; se estiver tremendo, com a cabeça baixa e com “cara de sorriso", toque com carinho nele para que se sinta mais calmo, começando embaixo da mandíbula. Se ele permitir, faça carinho na cabeça.

A seguir, passe uma guia ao redor de seu pescoço. Use o material disponível, como uma corda, gravata, cinto ou pedaço de pano. Se você estiver sozinho, prenda a guia em algum objeto fixo, como uma cerca. Puxe o cachorro para perto desse objeto e amarre a guia de maneira que ele não consiga mexer a cabeça.

Em seguida, faça uma focinheira para sua proteção: com um pedaço longo de corda, tecido ou gravata, faça uma volta ao redor do focinho do cachorro, com um nó simples embaixo do queixo. Puxe as pontas para cima e amarre atrás das orelhas com um laço.

Com esses cuidados preliminares o animal estará pronto para ser levado a um médico veterinário, que terá condições de fazer exames e constatar a extensão dos ferimentos e o tratamento necessário.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Por que os gatos conseguem cair de pé?


Quando um gato salta ou sofre queda de algum lugar, ele sempre consegue cair de pé. E isso acontece por causa de sua fisiologia. Ou seja, sempre que o gato está numa posição desconfortável, ocorre um aumento de pressão na região, funcionando como alerta. Essa mensagem de alerta é enviada para o sistema nervoso, que manda vários sinais elétricos para o aparelho locomotor, em especial, os músculos. Assim, os músculos, realizam uma série de movimentos instintivos que fazem o corpo do animal recuperar o equilíbrio.

O gato também é ajudado nas quedas pelo seu pequeno corpo, estrutura óssea leve e pelo espesso, o que diminui a velocidade de queda e suaviza o impacto. Alguns conseguem até achatar seu corpo como um paraquedas, para criar mais resistência ao ar e cair mais vagarosamente.

Uma explicação mais simples é que quando um gato pula ou cai de um local alto, ele usa sua visão ou seu labirinto (sistema de equilíbrio localizado no ouvido interno) para determinar o que é acima ou abaixo e então gira seu tronco para que as patas fiquem para baixo. A sua traseira segue o movimento. Mesmo os filhotes podem cair sem medo, pois a maioria aprende a dominar a habilidade quando possuem apenas sete semanas de vida.

Mesmo com a Natureza a seu favor, é bom tomar cuidado ao abrir as janelas para seu bichano. Um pássaro pode facilmente distraí-lo o suficiente para que ele perca o equilíbrio, fazendo com que ele se machuque em quedas, mesmo caindo sob suas patas.

Pintassilgo demora fazer seu ninho


O macho do Pintassilgo costuma ser sempre mais vistoso e bonito do que a fêmea. Ele possui o peito coberto por um colete de amarelo-limão, as asas e a cauda são pretas, marcadas de branco e a cabeça tem um "chapéu" bem preto. Já a fêmea tem a coloração amarelada pálida embaixo e as partes de cima são amarelo-oliva, com riscas marrons.

De canto melodioso, o Pintassilgo dá preferência às áreas arborizadas, onde se alimenta de ervas, sementes de coníferas e alguns insetos. Seus filhotes aproveitam para comer sementes parcialmente digeridas.

A espécie começa a fazer seu ninho muito tarde e a construção pode avançar até o Verão. Ele utiliza grama, casca de árvores e talos e forrados com penugem, e em geral é feito perto do chão, numa forquilha de arbusto ou árvore.

Há pelo menos seis tipos de Pintassilgos na América do Sul: o Pintassilgo-de-cabeça-preta, o Pintassilgo-do-Nordeste, o Pintassilgo-comum, o Pintassilgo-de-barriga-amarela, o Pintassilgo-da-venezuela e o Pintassilgo de gravata.

No Brasil, ele é encontrado entre a Bahia e o Sul. Também pode ser visto no Mediterrâneo, Ásia Central, mas são mais predominantes na Europa. Nas zonas mais frias, só é encontrado no Verão, migrando para regiões temperadas no Inverno.

Como conviver com seu cãozinho cego


Quando o dono percebe que seu cão de estimação já não consegue apanhar com agilidade o brinquedo preferido, ou está com dificuldade para chegar ao prato de ração, e até esbarra nos móveis e tropeça nos degraus da escada, atenção, pois ele pode estar sofrendo algum problema na visão.

É o momento de buscar orientação médica, pois seu amiguinho pode ficar cego. Mas isso não significará que ele fique incapacitado, pois as pesquisas demonstram que o cão se adapta muito melhor que o humano à falta de visão.

Quando a perda do sentido visual é progressiva, como no caso da atrofia da retina, que ocorre ao longo de meses, o cão tem tempo para se acostumar. Contudo, há situações em que as alterações comportamentais são mais bruscas, como as provocadas por acidente. Mas, sempre é uma questão de tempo e paciência até que ele se adapte à nova situação.

O dono precisará ser cuidadoso com a deficiência e evitar mudanças na mobília da casa ou deixar objetos espalhados pelo chão, para não pegá-lo de surpresa. Uma opção interessante é marcar os pés das mesas e cadeiras, a soleira das portas e o primeiro degrau das escadas, com um perfume forte (de preferência, diferente daqueles usados pela família). Isso o ajudará a se guiar pela casa e desviar dos obstáculos, uma vez que o olfato continuará apurado.

Outro cuidado importante é não mudar o local das refeições dele. Em casas com piscina, é fundamental cobri-la ou bloquear o acesso. Além disso, procure sempre manter contato através da voz ou ruídos característicos (de sapato, pulseiras), para que ele se guie pelos sons e possa se localizar mais facilmente. Tambem é interessante presenteá-los com brinquedos que tenham sons ou cheiros, pois mesmo cego continuará querendo se divertir.

Mococo, primata carinhoso


O Mococo, ou Lêmure-de-cauda-anelada, é um primata pequeno, brincalhão e que apesar da simpatia, é muito caçado devido ao sabor de sua carne. Em cativeiro, se reproduz normalmente e costuma ser muito carinhoso com seu dono.

O Lêmure-de-cauda-anelada é ativo durante o dia e distingue-se pelas suas formas e movimentos graciosos e por sua cauda longa, listrada e anelada.

Ele vive em pequenos bandos nas regiões rochosas do Centro e Sudeste de Madagascar. Tanto no chão quanto nas árvores move-se rapidamente. Nessas, trepa e pula de galho em galho com grande facilidade. Quando se senta, fica ereto.

O cardápio do Mococo baseia-se em frutos, folhas, brotos, insetos e ovos que rouba dos ninhos. A fêmea em geral dá a luz 2 filhotes, que costumam se agarrar à mãe. Depois de seis meses os filhotes ficam independentes e se tornam adultos com um ano e meio.

Peixe usa o “beijo” como arma


O Beijador é um peixe muito encontrado na Ásia, especialmente em Bornéu, Tailândia, Java, Sumatra e Península Malaia. Seu nome científico é Helostoma temminckii, classificado como teleósteo perciforme, único representante da família Helostomidae.

Possui cerca de 30 cm de comprimento e sua coloração pode ser branco-rosada, verde-prateada ou avermelhada. Quando está brigando tem o hábito de "beijar" o adversário, numa tentativa de afastá-lo.

Mas há controvérsias entre especialistas e proprietários sobre o seu comportamento. Enquanto há os que dizem que é extremamente dócil, podendo até mesmo viver em aquários comunitários, tendo restrições apenas a outros beijadores, alguns afirmam que nem peixes de outras espécies conseguem deixá-lo mais calmo.

No cativeiro o Beijador vive mais de 12 anos e reconhece o seu tratador. A temperatura da água ideal para a espécie é de 25°C, e se ela variar muito, é possível que pegue Ictioftiríase (íctio) facilmente. O Ph ideal é de 6.5 a 7.5.

Mantenha seu pet longe de doenças


Quem possui animal de estimação sabe que ele deve ser vacinado; e, mais do que isso, deve conhecer sobre cada uma das vacinas e sua importância. Afinal, o pet necessita de vacinas para ter uma vida longa e saudável, pois inúmeras doenças estão disseminadas em nosso país e são de fácil transmissão. Entre elas, a cinomose, hepatite infecciosa canina, doença respiratória causada por adenovirus tipo2, coronavirose canina, parainfluenza canina, parvovirose canina, infecções por leptospira canina e leptospira icterohemorrhagiae.

Um filhote de até 40 dias de vida possui no organismo os anticorpos da mãe porque ele mamou nela e estes lhe foram passados, seja por via mamária ou via placentária, quando ele ainda nem tinha nascido e se encontrava na barriga da fêmea.

Esse filhote deve ser vacinado aos 45 dias de vida, pois a partir desta data estará com seu sistema imunológico preparado para receber a vacina e passar a criar seus próprios anticorpos.

Na fase adulta do animal, o médico veterinário costuma dividir a importância das vacinas em grupos: vacinas essenciais, que são recomendadas a todo filhote com história desconhecida de vacinação e protegem contra a raiva, cinomose, parvovirose e adenovírus 2; e vacinas opcionais, de acordo com o risco de exposição do animal e na distribuição geográfica de doenças, tais como, bordetella, parainfluenza, leptospirose (quatro tipos) e vacina combinada de cinomose e sarampo.

Há ainda o grupo das vacinas não recomendadas, que são aquelas contra doenças que não possuem significado clínico importante ou que respondem prontamente a tratamento. Entre elas, vacina contra coronavirose, giárdia e adenovírus-1.

O dono de um animal de estimação deve lembrar que a vacina deve ser ministrada por médico veterinário, pois somente este profissional está apto a examinar o animal e saber se este está livre de qualquer enfermidade que possa prejudicar a imunização.

Dicas Animais: Como ter um amigo exótico em casa


Ao pretender ter um réptil em casa, pense bem: não se deve adquiri-lo pelo simples fato de ser radical ou estar na moda, pois poderá ser uma decepção para o dono e pouca sorte para o bicho. Animais apaixonantes, não devem andar fora do terrário e nem serem constantemente manuseados.

A alimentação do réptil merece atenção. A maior parte de suas doenças resulta de uma deficiente dieta alimentar. O cardápio varia naturalmente de espécie para espécie. Por exemplo, os iguanas verdes comem frutos e vegetais frescos todos os dias, enquanto o dragão barbudo prefere pequenos insetos, como grilos. Assegure-se com seu veterinário ou com a loja onde adquiriu o animal que poderá contar com a alimentação mais indicada.

É preciso ficar atento para quando seu exótico animal estiver doente, pois eles são ótimos para escondê-las. Assim, a qualquer comportamento estranho, como falta de apetite, respiração ruidosa, entre outros, fique alerta e, em caso de persistência ou dúvida, consulte o veterinário.

Outro fator importante para o bem estar do réptil é o seu habitat. Existem vários tipos de terrário, o que vai depender da origem geográfica de seu escolhido. Normalmente, o espaço requer condições especiais de temperatura, luminosidade e umidade, que podem ser supridas por meio de equipamento disponíveis nas lojas de animais de estimação.

Mas, lembre-se: os répteis não são animais de companhia; eles são animais de estimação. Quando escolher um réptil como companheiro, antes de tudo é necessário aprontar o terrário para recebê-lo. Além disso, o humano é visto como predador. Por isso, não o incomode, nem tente manuseá-lo, pelo menos durante os primeiros dias, para ele se acostumar aos ruídos de sua nova casa.