segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Dinossauros conhecidos como carnívoros ferozes eram herbívoros


Estudo de paleontólogos americanos indica que a maior parte dos dinossauros terópodes, exceto pelo Tiranossauro Rex e pelo Velociráptor, era herbívora e não carnívora, como se acreditava.

Concluíram com base em análises estatísticas que o regime alimentar de 90 espécies de dinossauros terópodes era constituído por plantas.

"Grande parte dos terópodes estava claramente adaptada a uma vida de predador mas, em certo momento da evolução até as aves, estes dinossauros se tornaram herbívoros.''

Pesquisadores encontraram cerca de meia dúzia de traços anatômicos que, estatisticamente, ligam a maior parte dos terópodes ao comportamento herbívoro, incluindo um bico desprovido de dentes.

"Após ter estabelecido uma relação entre certas evoluções anatômicas destes dinossauros e provas diretas de hábitos alimentares, buscamos quais outras espécies de terópodes compartilhavam os mesmos traço. Desta maneira, pudemos determinar os herbívoros e os carnívoros".

Aplicando esta análise, os pesquisadores determinaram que 44% dos terópodes, distribuídos em seis grandes linhagens, eram herbívoros. Já que o número de terópodes herbívoros era tão importante, super-carnívoros como o Tiranossauro Rex e o Velociráptor deveriam ser vistos "mais como uma exceção do que como uma regra", concluem os pesquisadores.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Cuidados ao salvar um cão acidentado


Se algum dia você estiver na rua e encontrar um cachorro machucado ou atropelado, não se desespere e muito menos despreze a dor do animal. É importante que esteja preparado, pois ele dependerá dos seus cuidados para ser ajudado em uma situação de emergência.

Um cão ferido normalmente estará com dor e muito assustado. E, a não ser que se sinta muito seguro com a sua presença, poderá tentar fugir ou até mesmo mordê-lo. Com base nisso, algumas dicas poderão lhe garantir sucesso no salvamento.

Em primeiro lugar, tente se aproximar lentamente falando em um tom de voz tranquilizador. Quando estiver perto, abaixe-se e continue falando, observando seus olhos e expressão facial: se o cão estiver com os olhos bem abertos e rosnando, evite tente fazer carinho; se estiver tremendo, com a cabeça baixa e com “cara de sorriso", toque com carinho nele para que se sinta mais calmo, começando embaixo da mandíbula. Se ele permitir, faça carinho na cabeça.

A seguir, passe uma guia ao redor de seu pescoço. Use o material disponível, como uma corda, gravata, cinto ou pedaço de pano. Se você estiver sozinho, prenda a guia em algum objeto fixo, como uma cerca. Puxe o cachorro para perto desse objeto e amarre a guia de maneira que ele não consiga mexer a cabeça.

Em seguida, faça uma focinheira para sua proteção: com um pedaço longo de corda, tecido ou gravata, faça uma volta ao redor do focinho do cachorro, com um nó simples embaixo do queixo. Puxe as pontas para cima e amarre atrás das orelhas com um laço.

Com esses cuidados preliminares o animal estará pronto para ser levado a um médico veterinário, que terá condições de fazer exames e constatar a extensão dos ferimentos e o tratamento necessário.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Por que os gatos conseguem cair de pé?


Quando um gato salta ou sofre queda de algum lugar, ele sempre consegue cair de pé. E isso acontece por causa de sua fisiologia. Ou seja, sempre que o gato está numa posição desconfortável, ocorre um aumento de pressão na região, funcionando como alerta. Essa mensagem de alerta é enviada para o sistema nervoso, que manda vários sinais elétricos para o aparelho locomotor, em especial, os músculos. Assim, os músculos, realizam uma série de movimentos instintivos que fazem o corpo do animal recuperar o equilíbrio.

O gato também é ajudado nas quedas pelo seu pequeno corpo, estrutura óssea leve e pelo espesso, o que diminui a velocidade de queda e suaviza o impacto. Alguns conseguem até achatar seu corpo como um paraquedas, para criar mais resistência ao ar e cair mais vagarosamente.

Uma explicação mais simples é que quando um gato pula ou cai de um local alto, ele usa sua visão ou seu labirinto (sistema de equilíbrio localizado no ouvido interno) para determinar o que é acima ou abaixo e então gira seu tronco para que as patas fiquem para baixo. A sua traseira segue o movimento. Mesmo os filhotes podem cair sem medo, pois a maioria aprende a dominar a habilidade quando possuem apenas sete semanas de vida.

Mesmo com a Natureza a seu favor, é bom tomar cuidado ao abrir as janelas para seu bichano. Um pássaro pode facilmente distraí-lo o suficiente para que ele perca o equilíbrio, fazendo com que ele se machuque em quedas, mesmo caindo sob suas patas.

Pintassilgo demora fazer seu ninho


O macho do Pintassilgo costuma ser sempre mais vistoso e bonito do que a fêmea. Ele possui o peito coberto por um colete de amarelo-limão, as asas e a cauda são pretas, marcadas de branco e a cabeça tem um "chapéu" bem preto. Já a fêmea tem a coloração amarelada pálida embaixo e as partes de cima são amarelo-oliva, com riscas marrons.

De canto melodioso, o Pintassilgo dá preferência às áreas arborizadas, onde se alimenta de ervas, sementes de coníferas e alguns insetos. Seus filhotes aproveitam para comer sementes parcialmente digeridas.

A espécie começa a fazer seu ninho muito tarde e a construção pode avançar até o Verão. Ele utiliza grama, casca de árvores e talos e forrados com penugem, e em geral é feito perto do chão, numa forquilha de arbusto ou árvore.

Há pelo menos seis tipos de Pintassilgos na América do Sul: o Pintassilgo-de-cabeça-preta, o Pintassilgo-do-Nordeste, o Pintassilgo-comum, o Pintassilgo-de-barriga-amarela, o Pintassilgo-da-venezuela e o Pintassilgo de gravata.

No Brasil, ele é encontrado entre a Bahia e o Sul. Também pode ser visto no Mediterrâneo, Ásia Central, mas são mais predominantes na Europa. Nas zonas mais frias, só é encontrado no Verão, migrando para regiões temperadas no Inverno.

Como conviver com seu cãozinho cego


Quando o dono percebe que seu cão de estimação já não consegue apanhar com agilidade o brinquedo preferido, ou está com dificuldade para chegar ao prato de ração, e até esbarra nos móveis e tropeça nos degraus da escada, atenção, pois ele pode estar sofrendo algum problema na visão.

É o momento de buscar orientação médica, pois seu amiguinho pode ficar cego. Mas isso não significará que ele fique incapacitado, pois as pesquisas demonstram que o cão se adapta muito melhor que o humano à falta de visão.

Quando a perda do sentido visual é progressiva, como no caso da atrofia da retina, que ocorre ao longo de meses, o cão tem tempo para se acostumar. Contudo, há situações em que as alterações comportamentais são mais bruscas, como as provocadas por acidente. Mas, sempre é uma questão de tempo e paciência até que ele se adapte à nova situação.

O dono precisará ser cuidadoso com a deficiência e evitar mudanças na mobília da casa ou deixar objetos espalhados pelo chão, para não pegá-lo de surpresa. Uma opção interessante é marcar os pés das mesas e cadeiras, a soleira das portas e o primeiro degrau das escadas, com um perfume forte (de preferência, diferente daqueles usados pela família). Isso o ajudará a se guiar pela casa e desviar dos obstáculos, uma vez que o olfato continuará apurado.

Outro cuidado importante é não mudar o local das refeições dele. Em casas com piscina, é fundamental cobri-la ou bloquear o acesso. Além disso, procure sempre manter contato através da voz ou ruídos característicos (de sapato, pulseiras), para que ele se guie pelos sons e possa se localizar mais facilmente. Tambem é interessante presenteá-los com brinquedos que tenham sons ou cheiros, pois mesmo cego continuará querendo se divertir.

Mococo, primata carinhoso


O Mococo, ou Lêmure-de-cauda-anelada, é um primata pequeno, brincalhão e que apesar da simpatia, é muito caçado devido ao sabor de sua carne. Em cativeiro, se reproduz normalmente e costuma ser muito carinhoso com seu dono.

O Lêmure-de-cauda-anelada é ativo durante o dia e distingue-se pelas suas formas e movimentos graciosos e por sua cauda longa, listrada e anelada.

Ele vive em pequenos bandos nas regiões rochosas do Centro e Sudeste de Madagascar. Tanto no chão quanto nas árvores move-se rapidamente. Nessas, trepa e pula de galho em galho com grande facilidade. Quando se senta, fica ereto.

O cardápio do Mococo baseia-se em frutos, folhas, brotos, insetos e ovos que rouba dos ninhos. A fêmea em geral dá a luz 2 filhotes, que costumam se agarrar à mãe. Depois de seis meses os filhotes ficam independentes e se tornam adultos com um ano e meio.

Peixe usa o “beijo” como arma


O Beijador é um peixe muito encontrado na Ásia, especialmente em Bornéu, Tailândia, Java, Sumatra e Península Malaia. Seu nome científico é Helostoma temminckii, classificado como teleósteo perciforme, único representante da família Helostomidae.

Possui cerca de 30 cm de comprimento e sua coloração pode ser branco-rosada, verde-prateada ou avermelhada. Quando está brigando tem o hábito de "beijar" o adversário, numa tentativa de afastá-lo.

Mas há controvérsias entre especialistas e proprietários sobre o seu comportamento. Enquanto há os que dizem que é extremamente dócil, podendo até mesmo viver em aquários comunitários, tendo restrições apenas a outros beijadores, alguns afirmam que nem peixes de outras espécies conseguem deixá-lo mais calmo.

No cativeiro o Beijador vive mais de 12 anos e reconhece o seu tratador. A temperatura da água ideal para a espécie é de 25°C, e se ela variar muito, é possível que pegue Ictioftiríase (íctio) facilmente. O Ph ideal é de 6.5 a 7.5.

Mantenha seu pet longe de doenças


Quem possui animal de estimação sabe que ele deve ser vacinado; e, mais do que isso, deve conhecer sobre cada uma das vacinas e sua importância. Afinal, o pet necessita de vacinas para ter uma vida longa e saudável, pois inúmeras doenças estão disseminadas em nosso país e são de fácil transmissão. Entre elas, a cinomose, hepatite infecciosa canina, doença respiratória causada por adenovirus tipo2, coronavirose canina, parainfluenza canina, parvovirose canina, infecções por leptospira canina e leptospira icterohemorrhagiae.

Um filhote de até 40 dias de vida possui no organismo os anticorpos da mãe porque ele mamou nela e estes lhe foram passados, seja por via mamária ou via placentária, quando ele ainda nem tinha nascido e se encontrava na barriga da fêmea.

Esse filhote deve ser vacinado aos 45 dias de vida, pois a partir desta data estará com seu sistema imunológico preparado para receber a vacina e passar a criar seus próprios anticorpos.

Na fase adulta do animal, o médico veterinário costuma dividir a importância das vacinas em grupos: vacinas essenciais, que são recomendadas a todo filhote com história desconhecida de vacinação e protegem contra a raiva, cinomose, parvovirose e adenovírus 2; e vacinas opcionais, de acordo com o risco de exposição do animal e na distribuição geográfica de doenças, tais como, bordetella, parainfluenza, leptospirose (quatro tipos) e vacina combinada de cinomose e sarampo.

Há ainda o grupo das vacinas não recomendadas, que são aquelas contra doenças que não possuem significado clínico importante ou que respondem prontamente a tratamento. Entre elas, vacina contra coronavirose, giárdia e adenovírus-1.

O dono de um animal de estimação deve lembrar que a vacina deve ser ministrada por médico veterinário, pois somente este profissional está apto a examinar o animal e saber se este está livre de qualquer enfermidade que possa prejudicar a imunização.

Dicas Animais: Como ter um amigo exótico em casa


Ao pretender ter um réptil em casa, pense bem: não se deve adquiri-lo pelo simples fato de ser radical ou estar na moda, pois poderá ser uma decepção para o dono e pouca sorte para o bicho. Animais apaixonantes, não devem andar fora do terrário e nem serem constantemente manuseados.

A alimentação do réptil merece atenção. A maior parte de suas doenças resulta de uma deficiente dieta alimentar. O cardápio varia naturalmente de espécie para espécie. Por exemplo, os iguanas verdes comem frutos e vegetais frescos todos os dias, enquanto o dragão barbudo prefere pequenos insetos, como grilos. Assegure-se com seu veterinário ou com a loja onde adquiriu o animal que poderá contar com a alimentação mais indicada.

É preciso ficar atento para quando seu exótico animal estiver doente, pois eles são ótimos para escondê-las. Assim, a qualquer comportamento estranho, como falta de apetite, respiração ruidosa, entre outros, fique alerta e, em caso de persistência ou dúvida, consulte o veterinário.

Outro fator importante para o bem estar do réptil é o seu habitat. Existem vários tipos de terrário, o que vai depender da origem geográfica de seu escolhido. Normalmente, o espaço requer condições especiais de temperatura, luminosidade e umidade, que podem ser supridas por meio de equipamento disponíveis nas lojas de animais de estimação.

Mas, lembre-se: os répteis não são animais de companhia; eles são animais de estimação. Quando escolher um réptil como companheiro, antes de tudo é necessário aprontar o terrário para recebê-lo. Além disso, o humano é visto como predador. Por isso, não o incomode, nem tente manuseá-lo, pelo menos durante os primeiros dias, para ele se acostumar aos ruídos de sua nova casa.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Você conhece o mamífero mais rápido do mundo?


O Guepardo é o animal que corre mais rápido. Também chamado de chita, esse mamífero pode atingir até 110 km/hora. Ele faz parte da classe dos felinos da mesma forma que o tigre e o leão. Se fossemos comparar, o homem consegue chegar a uma média de 40 km/hora.

Apesar de correr muito rápido pode até ser ultrapassado por outro bicho. Os guepardos conseguem chegar até essa grande velocidade, mas não conseguem mantê-las por muito tempo. São animais que podem dar ótimas arrancadas para distâncias curtas.

Para ajudar na disparada, tem pernas longas e bastante flexíveis. A especialidade desse animal é o ataque de forma a surpreender as suas presas e essa grande velocidade é uma forma também de proteção.